Socióloga, etnógrafa, feminista, é co-diretora do Centre for the Study of Women and Gender da Universidade de Warwick, Reino Unido. Foi aí que encontrou um espaço onde consegue discutir e negociar a “suposta dicotomia entre a cientista e ativista”. Preocupada com os retrocessos em termos de género e sexualidade, pela polarização e proliferação de discursos simplistas e imediatos, centra o seu trabalho na complexidade das relações de poder (nomeadamente, no âmbito das questões de género). Sente falta de espaço para o aprofundamento de temas, para o debate. Considera que o conhecimento sobre as contradições sociais e sobre as dimensões invisíveis dos fenómenos (tudo aquilo que acontece debaixo da superfície) é fulcral para transformar a sociedade. A sua prioridade é “pensar numa forma de apaixonar as pessoas pela complexidade” e fazer perceber que não há “uma resposta que vai servir para tudo”, sendo “preciso estar sempre a aprender”.
João Teixeira Lopes, coordenador do IS-UP e presidente da APS, fala-nos de algumas das suas inquietações: da pós-verdade, da fixação das identidades ou do...
Helena Vilaça, professora e investigadora do IS-UP, tem dedicado grande parte da sua pesquisa ao estudo do pluralismo religioso. Nesta conversa, fala-nos da importância...
Sara Araújo é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e professora auxiliar convidada na Faculdade de Economia da mesma universidade....